Band - Artes - 7° B - Grupo 1

4° Bimestre 2010















MASP - Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand

domingo, 24 de outubro de 2010

Obras de Renoir

A Banhista e o Cão Grifon (Lise à Beira do Sena)


Tipo de obra: Pintura
Categoria: Arte Francesa
Autor: Pierre-Auguste Renoir
Dados Biográficos: Limoges, França, 1841 - Cagnes, França, 1919
Título: A Banhista e o Cão Grifon (Lise à Beira do Sena)
Data da obra: 1870
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 184 x 115 cm
Doada por: Leão Gondim de Oliveira, Produtos Químicos e Farmacêuticos Schering S.A., Diários Associados de Minas Gerais, O Cruzeiro, Mário Simonsen

Obras de Renoir


Rosa e Azul (As Meninas Cahen d´Anvers)


Tipo de obra:Pintura
Categoria: Arte Francesa
Autor: Pierre-Auguste Renoir
Dados Biográficos: Limoges, França, 1841 - Cagnes, França, 1919
Título: Rosa e Azul (As Meninas Cahen d´Anvers)
Data da obra: 1881
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões:119 x 74 cm
Doada por: O Povo de São Paulo

Obras de Renoir

O Pintor Le Coeur Caçando na Floresta de Fontainebleau


Tipo de obra: Pintura
Categoria: Arte Francesa
Autor: Pierre-Auguste Renoir
Dados Biográficos: Limoges, França, 1841 - Cagnes, França, 1919
Data da obra: 1866
Técnica: Óleo sobre tela
Dimensões: 106 x 80 cm


Postado por: Guilherme Rizzo - 7º B - nº 12
Vênus Vitoriosa


Obra de Pierre-Auguste Renoir

Tipo de obra: Escultura
Categoria: Arte Francesa
Dados Biográficos:
Limoges, França, 1841 - Cagnes, Nice, França, 1919
Título: Vênus Vitoriosa
Data da obra: 1915-1916
Técnica: Bronze
Dimensões: Altura 180 cm, base 128 x 80 cm
Doada por: Maria Helena Morganti

Postado por: Guilherme Rizzo - 7º B - nº 12

Claude Monet - A Ponte Japonesa sobre a lagoa das ninféias em Giverny. Por Vinicius nº 29 7B



Eu escolhi essa pintura dentre várias pois além de que meus colegas me recomendaram ela, eu achei ela muito interessante e Claude Monet desenvolveu a técnica de pintar o efeito das luzes com rápidas pinceladas muito bem, o que mais tarde seria conhecido como impressionismo, que me chamou muita atenção.

  • Tipo de obra:
    Pintura


  • Categoria:
    Arte Francesa

  • Autor:
    Claude Monet

  • Dados Biográficos:
    Paris, França, 1840 - Giverny, França, 1927

  • Título:
    A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninféias em Giverny

  • Data da obra:
    1920-1924

  • Técnica:
    Óleo sobre tela

  • Dimensões:
    89 x 92 cm

  • Doada por:
    Louis La Saigne
  • Outras obras conceituais de Léon Ferrari



    Estas duas obras de Léon Ferrari, também estavam no Masp :

    Escultura de metal dentro de uma garrafa
    Sem Título - 1964
    polimatérico

    Escultura
    Sem Título - 1964
    Aço Inoxidável 99 x 50 x49,5 cm

    Postado por Arthur C T de Carvalho 7°B n°3








    Menina com as Espigas (Menina com Flores)

    Menina com as Espigas (Menina com Flores)
    Essa foi a obra que escolhi e um dos quadros que achei mais bonitos. Desde o trabalho que fiz para o blog sobre Renoir, fiquei impressionado com as obras dele, com o jogo de luz, com a harmonia das cores fortes e brilhantes. O sentimento lírico é outra característica importante nas obras de Renoir. Em suas pinturas prevaleceram as formas humanas individuais, grupos de pessoas e paisagens. Nessa obra, assim como em quase todas suas obras, seu objetivo é apenas mostrar ao observador a maneira como ele, pintor, ve determinada cena ou paisagem, sem procurar transmitir outro tipo de mensagem que não a beleza de determinada situação.

    Dados sobre a obra:

    Tipo de obra:
    Pintura
    Categoria:
    Arte Francesa
    Autor:
    Pierre-Auguste Renoir
    Dados Biográficos:
    Limoges, França, 1841 - Cagnes, França, 1919
    Título:
    Menina com as Espigas (Menina com Flores)
    Data da obra:
    1888
    Técnica:
    Óleo sobre tela
    Dimensões:
    65 x 54 cm
    Doada por:
    Santos Vahlis

    Por Guilherme Rizzo - 7º B - nº 12.

    Biografia de Pierre-Auguste Renoir e lista de suas obras que estão no MASP

    Auto Retrato de Renoir


    Pierre- Auguste Renoir nasceu em uma família humilde, em Limoges, França, no dia 25 de fevereiro de 1841 e faleceu na cidade de Cagnes-sur-Mér no dia 03 de dezembro de 1919.
    Como na cidade de Limoges, na época e até hoje, a economia se baseava na produção de peças de porcelana de alta qualidade, normalmente as pessoas trabalhavam nas fábricas de porcelana, e isto também aconteceu com Renoir, que começou a trabalhar muito cedo, como pintor de porcelana, ofício que aprendeu numa escola noturna.
    Assistindo às aulas no ateliê de Gleyre, além de aperfeiçoar sua técnica, conquistou a amizade de Sisley, Monet e Bazille, com quem compartilhou dias de muita conversa e teorização em Paris e de árduo trabalho em Argenteuil, pintando ao ar livre.
    Desde o princípio sua obra foi influenciada pelo sensualismo e pela elegância do rococó, embora não faltasse um pouco da delicadeza de seu ofício anterior como decorador de porcelana. Seu principal objetivo, como ele próprio afirmava, era conseguir realizar uma obra agradável aos olhos.
    Apesar de sua técnica ser essencialmente impressionista, Renoir nunca deixou de dar importância à forma e teve um período no qual se voltou para uma pintura mais figurativa.
    Mais tarde retomaria a plenitude da cor e recuperaria sua pincelada enérgica e ligeira, com motivos que lembram o mestre Ingres, por sua beleza e sensualidade.
    Sua obra de maior impacto é O Baile no Moulin de la Galette.
    No acervo do MASP, tem várias de suas obras, e um dos quador que mais gostei foi o quadro: "Menina com as Espigas" - Menina Com Flores. Ainda estão no MASP a escultura "Vênus Vitoriosa", as pinturas: "Rosa e Azul" (As Meninas Cahen d´Anvers), "O Pintor Le Coeur Caçando na Floresta de Fontainebleau", "Banhista Enxugando o Braço Direito (Grande Nu Sentado", " A Banhista e o Cão Grifon" (Lise à Beira do Sena)e outras.



    Por Guilherme Rizzo - 7º B - nº 12.

    Acervo - Léon Ferrari - Sem Título - 1990

    Sem Título - Léon Ferrari, 1990 - pastel e verniz acrílico sobre poliuretano de alto impacto -100,5 x 200,5 cm

    Obra escolhida da mostra : Romantismo a Arte do Entusiasmo - Masp Outubro 2010


    Como diria J.M.W. Turner, o artista não pintou esta tela para ser compreendido : ele desejou mostrar o aspecto de uma determinada cena, de um certo sentimento.

    Na minha opinião a obra tocou um ponto de rebeldia, encontrado nas melhores músicas rock, heavy metal, onde a batida forte dos metais se funde a guitarra distorcida e ao vocal pontente.

    Léon Ferrari é um artista conceitual. Escreveu Sol LeWitt (Sentences on Conceptual Art, 1969) "Os Artistas conceituais são mais místicos do que os racionalistas."


    Postado Por Arthur C T de Carvalho 7ºB nº3

    Léon Ferrari - Um artista conceitual


    Nasceu em Buenos Aires em 1920, onde vide e trabalha atualmente. Formado em engenharia na Universidade de Buenos Aires, iniciou sua produção com obras em técnicas e suportes, como a colagem, o xerox, a arte postal e os objetos, em materiais como cerâmica, gesso, madeira, cimento e aço inoxidável. Participou da vanguarda portenha com suas investigações caligráficas e descrição de pinturas e objetos na década de 60. Viveu em São Paulo, como exilado político e, em 1991, voltou a viver em Buenos Aires. Possui obras em importantes acervos e coleções internacionais.

    Posta do por Arthur Carvalho 7B # 3

    Programação do MASP

    Postado por João Victor 7ºb nº 13


    MASP -Museu de arte de São Paulo


    No museu de arte de São Paulo estão ocorrendo muitas exposições interessantes como: romantismo, olhar e ser visto, Deuses e Madonas a arte do sagrado, lugares estranhos e quietos, se não neste tempo.

    No museu do Masp há uma loja de lembranças com muitos livros sobre arte e literatura infantil, cartões postais, marcadores de páginas e posters com as obras da Coleção do MASP
    Há uma pequena cafeteria nescafé e há também um atêlie de arte criado em 1998 á partir da iniciativa de Suzana Rodrigues com diferentes tipos de cursos como xilogravura.
    Todos os anos o MASP recebe a mostra internacional de cinema de São paulo e lá também há toda semana espetáculos músicais todas as terças feiras as 12:30 com entrada gratuita.

    Fontes:

    MASP

    http://masp.art.br/masp2010/espetaculo_evento.php

    O escolar







    Postado por João Victor 7ºB n º 13





    o escolar: pintura de Vincent Van Gogh feita a partir da técnica de pintura á óleo em 1888 dimensões:64,0 x 54,5



    O Escolar foi feito com a técnica de pintura sobre óleo, feita por Vincent Van Gogh . Essa obra demonstra um garoto aparentemente filho de um carteiro. Seus olhos direcionados para baixo indicam uma expressão de acanhamento.Há uma grande variação no uso das cores, principalmente no tom azul.


    Van Gogh pinta este quadro com várias pinceladas que se paressem com manchas propositais, dando um efeito de proporção e volume.Essa obra é de grande importância na história da arte pois na época em que foi feita(1888) este tipo de representação era considerado uma inovação pois na época se privilegiava o academismo que consistia na representação de temas históricos, religiosos e mitológicos.
    Os retratos e as paisagens eram considerados como temas de representação inferiores.


    Fontes de pesquisa


    MASP

    http://www.casthalia.com.br/a_mansao/obras/vangogh_escolar.htm

    O lavarador de café por Lucas nº19

    O Lavrador de Café
    O lavrador de café é uma obra de Cândido Portinari. Doado por José Maria Whitaker, agora pertence ao acervo do Museu de Arte de São Paulo . É uma pintura feita com óleo sobre tela de 100 x 81 cm, datada em 1939.
    TEMAS:
    Social:Cenas de trabalho:Cultura de café
    Social:Tipos étnicos:Mulato
    Social:Trabalhadores:Lavrador
    Figura Humana:Homem
    O lavrador de café foi roubado em 2007, junto com uma obra de Picasso, e recuperado pela polícia civil após dezenove dias. Os quadros estavam em Ferraz de Vasconcelos, e foram devolvidos ao museu.
    Brodósqui, SP, Brasil, 1903 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil, 1962
    Fontes:

    HISTÓRICO DO MASP

    MASP – MUSEU DE ARTE DE SÃO PAULO


    No Brasil, a década de 1940 caracterizou-se por um período de grande efervescência no plano econômico e político. O desenvolvimento industrial substituiu o ciclo do café, o que criou condições para o crescimento urbano, particularmente em São Paulo, onde havia um único museu voltado à arte, a Pinacoteca do Estado.
    Assis Chateaubriand, fundador e proprietário dos Diários Associados, maior conglomerado de veículos de comunicação do Brasil, utilizava-se de sua influência para pressionar a elite do país a auxiliá-lo, entre outras empreitadas, a adquirir obras de arte para formar um museu de nível internacional no Brasil, e, em troca dava a esses empresários anúncios de propaganda de suas empresas em seus jornais e revistas.
    Ele pretendia fundar a sede do futuro museu no rio de Janeiro, mas optou por São Paulo por acreditar que aqui teria mais sucesso em arrecadar os fundos necessários para formar a coleção.
    Com o fim da Segunda Guerra Mundial e a Europa em reconstrução, muitas coleções de arte eram postas à venda e com o aumento das ofertas, os preços das obras caíram.
    Embora apreciador de arte, era leigo no assunto. Assim, para movimentar-se nesse mercado, selecionando peças de alto valor e com garantias de autenticidade, convidou o italiano Pietro Maria Bardi para auxiliá-lo.
    Bardi mudou-se para o Brasil com sua esposa, a arquiteta Lina Bo Bardi.
    O museu foi inaugurado em 02 de outubro de 1947, no Edifício Guilherme Guinle, na Rua Sete de Abril e foi uma das primeiras instituições do mundo a atuar com perfil de centro cultural, com salas de exposições e auditório, diferente da idéia de museu como simples depósito de obras de arte.
    O prédio onde hoje se localiza o MASP foi projetado por Lina Bo Bardi que, ao passar em frente ao terreno, cujo prédio, o velho Trianon, que havia ali fora demolido para a construção de um salão de baile pela Prefeitura, teve certeza de que aquele era o lugar onde o museu deveria ser construído.
    Ela, em seu projeto, respeitou a exigência do doador do terreno à Prefeitura, o engenheiro Joaquim Eugênio de Lima, de sempre manter a beleza do mirante que se via dali. Essa exigência acabou se tornando a pedra fundamental do futuro vão livre: o prédio, suspenso sobre quatro colunas ligadas por duas gigantescas vigas de concreto, com 8 metros de altura, mantém o belvedere, com vista para o Centro da cidade e para a Serra da Cantareira, através do vale da Avenida 9 de Julho.
    Foram 12 anos entre projeto e execução. Foi inaugurado em 07 de novembro de 1968, com a presença da Rainha Elizabeth II da Inglaterra.
    Somente em 1990 as colunas foram pintadas de vermelho, obedecendo ao projeto original de Lina Bo Bardi.
    Na reforma de 1997, o prédio recebeu um terceiro andar no subsolo, onde está hoje a reserva técnica, que abriga as peças do acervo que não estão em exposição.


    Por Guilherme Rizzo 7º B - nº 12

    sábado, 16 de outubro de 2010

    Histórico


    O MASP foi fundado em 1947, idealizado por Assis Chateaubriand e Pietro Maria Bardi.
    Sua atual sede na Av. Paulista foi inaugurada em 1968. O projeto é de Lina Bo Bardi.


    Assis Chateaubriand era empresário e jornalista, e Pietro Maria Bardi, jornalista e crítico de arte italiano. A princípio, instalou-se em quatro andares do prédio dos Diários Associados, que pertencia a Chateaubriand.

    As primeiras obras de arte do museu foram selecionadas pessoalmente por P. M. Bardi na Europa. Chateaubriand era conhecido como Chatô, usava seu prestígio político-empresarial entre os grandes empresários da época para arrecadar os recursos para a aquisição das obras.

    Como São Paulo era na época a grande capital financeira, principalmente devido a circulação do dinheiro das indústrias e do café, decidiu-se que o MASP seria construído nesta cidade.

    A nova e atual sede, na Avenida Paulista, foi projetada por Lina Bo Bardi.A prefeitura de SP - doadora do terreno fez uma exigencia : a vista para o Centro da cidade e para a Serra da Cantareira teria de ser preservada, através do vale da avenida 9 de Julho. Por isto demorou 12 anos entre sua concepção e inauguração.

    Assim nasceram as quatro colunas do atual museu com um vão livre de 74 metros, assim nasceu um dos cartões postais da cidade de São Paulo, foi inaugurado em 1968.

    A inauguração do novo prédio contou com a presença da Rainha Elizabeth II da Inglaterra, além das maiores autoridades brasileiras da época e uma grande participação popular em frente ao edifício.

    Como o prédio foi projetado suspenso pelas duas colunas e a vista da Paulista para o centro da cidade fosse preservada, foi concebida uma esplanada abaixo do edifício. Conhecida hoje como “vão livre”, havia sido idealizada por Lina como uma grande praça para crianças, famílias, com brinquedos e muitas plantas.

    As colunas do edificio foram pintadas de vermelho somente em 1990 na ocasião dos 40 anos do museu, em parceria com a empresa Suvinil, obedecendo o projeto original de Lina Bo Bardi.

    Postado Por Arthur Campedelli T de Carvalho 7° B # 3

    MASP - Museu de Arte de Sao Paulo - Assis Chateaubriand



    MASP - Museu de Arte de São Paulo - Assis Chateaubriand








    O MASP situa-se em São Paulo
    Endereço :
    Avenida Paulista, 1578
    Telefone (55 - 11) 3251-5644 / Fax (55 - 11) 3284-0574

    Horários:
    Segunda-feira: fechado
    De terça a domingo: das 11h às 18h (bilheteria aberta até até 17h30)
    Quinta-feira: das 11h às 20h (bilheteria até até 19h30)

    Para chegar é muito fácil : Metrô : Estação Trianon/Masp

    Ônibus: Diversas linhas

    Carro : Algumas indicações de estacionamentos na região:
    Rede Park
    Avenida Paulista, 1650
    Estapar Trianon
    Alameda Santos, 1465 - tel. 3289-9594
    Estapar
    Rua São Carlos do Pinhal, 696 - tel. 3141-1136
    Estapar
    Rua Peixoto Gomide, 671

    Para maiores infirmações visite o site :
    http://masp.art.br/masp2010

    Postado por Arthur Carvalho 7°B # 3

    segunda-feira, 30 de agosto de 2010

    José Francisco Borges Por Vinicius 7B nº29

    Aos oito anos, o menino José Francisco já trabalhava na terra com o pai. Aos dez, já fabricava e vendia na feira colheres de pau. Foi oleiro, confeccionou brinquedos artesanais e vendeu livros de cordel.Aos 29 anos, José resolveu que iria escrever cordel. Foi quando fez O Encontro de Dois Vaqueiros no Sertão de Petrolina, com xilogravada por Mestre Dila, que vendeu mais de cinco mil exemplares em dois meses.Como não tinha dinheiro para pagar um ilustrador, J. Borges resolveu fazer ele mesmo: começou a entalhar na madeira a fachada da igreja de Bezerros, que usou em O Verdadeiro Aviso de Frei Damião. Desde então, começou a fazer matrizes por encomenda e também para ilustrar os mais de 200 cordéis que lançou ao longo da vida.Descoberto por colecionadores e marchands, viu seu trabalho ser levado aos meios acadêmicos do país. Na década de 1970, J. Borges desenhou a capa de As Palavras Andantes, de Eduardo Galeano e gravuras suas foram usadas na abertura da telenovela Roque Santeiro, da Rede Globo. Nessa época, começou a gravar matrizes dissociadas dos cordéis, de maior tamanho. Isso permitiu expor no exterior: em 1992, na Galeria Stähli, em Zurique, e no Museu de Arte Popular de Santa Fé, Novo México. Depois, novas exposições, na Europa e nos Estados Unidos.J. Borges foi condecorado com a comenda da Ordem do Mérito pelo presidente Fernando Henrique Cardoso, recebeu o prêmio UNESCO na categoria Ação Educativa/Cultural. Em 2002, foi um dos treze artistas escolhidos para ilustrar o calendário anual das Nações Unidas. Sua xilogravura A Vida na Floresta abre o ano no calendário. Em 2006, foi tema de reportagem no The New York Times.[1] O escritor Ariano Suassuna o considera o melhor gravador popular do Nordeste.Suas xilogravuras são impressas em grande quantidade, em diversos tamanhos, e vendidas a intelectuais, artistas e colecionadores de arte. Dono de uma técnica própria de colorir as imagens, atende pedidos para representar cotidiano do pobre, o cangaço, o amor, os castigos do céu, os mistérios, os milagres, crimes e corrupção, os folguedos populares, a religiosidade, a picardia, sempre ligados ao povo nordestino.


    Bibliografia:http://pt.wikipedia.org/wiki/J._Borges

    domingo, 29 de agosto de 2010

    Imagem do cordel por Lucas n°19

    A luta entre o vampa e o ninja-cabeçudo
    João Victor Araujo Sautchuk, 7B, N13

    EMANOEL ALVES DE ARAÚJO

    Nascido na Bahia, filho de pai cafuzo e mãe mestiça, em 15 de novembro de 1940, escultor, desenhista, gravador, cenógrafo, pintor, curador e museólogo.

    Histórico:
    - Foi aprendiz de marceneiro do mestre Eufrásio Vargas;
    - Com 13 anos de idade trabalhou em linotipia e composição gráfica na Imprensa Oficial do expressão;
    - Fez a Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde teve aulas de gravura com o mestre Henrique Oswald,
    - Foi diretor do Museu de Arte da Bahia de 1981 a 1983.;
    - Diretor da Pinacoteca do Estado de SP entre 1992 e 2002

    Característica de suas obras
    Seu vasto conhecimento cultural fez com que suas obras obtivessem o calor contidos na população brasileira que nem todos os estrangeiros possuem.
    Araújo vem sendo considerado um extraordinário escultor. Seu estilo dialoga com movimentos artísticos de toda a história, mas sempre com ênfase nos detalhes que descrevem e valorizam as características africanas.

    Trabalhos de Emanoel Alves





    Foto 1: Xilogravura colorida





    Foto 2: O arcanjo da justiça















    João Victor Araujo Sautchuk, 7B-n13
    O que é a xilogravura?


    Avaliando a origem da palavra temos:
    · Xilo - palavra de origem Grega (“ xýlon”) que significa cobre madeira.
    · Gravura - palavra de origem Grega (“graphein”) que significa registro, gravar ou escrita.



    Sendo assim, xilogravura é um processo de gravação negativa em relevo, onde o que é gravado não será impresso. Para tal, utilizam-se pranchas de madeira que funcionam como matrizes e ferramentas de corte como estiletes.
    Com estas ferramentas é possível cavar na madeira de acordo com um desenho previamente elaborado. A prancha de madeira, já com o desenho estampado, recebe uma camada tinta espalhada por meio de um rolinho de borracha. Após essa etapa, para impressão do desenho, basta colocar uma folha de papel sobre a prancha com a tinta e fazer pressão no verso do papel (o que pode ser manualmente com uma colher de madeira ou por impressão mecânica com uso de uma prensa de cilindro).
    A foto abaixo exemplifica isso.






    História da Xilogravura
    Há uma ligação entre a xilogravura e a história da escrita e do livro.
    Desde o início, os homens gravavam suas imagens em paredes de cavernas, depois em barro, pedra, metal, peles, etc.
    O homem criou várias maneiras de tentar registrar os fatos de sua vida, para que seu conhecimento fosse transmitido.
    Os primeiros documentos encontrados, gravados em pedra são de fatos históricos, códigos de conduta ou formas de registrar conhecimentos já adquiridos.
    A xilogravura é de provável origem chinesa sendo conhecida desde o século VI.


    AMÉRICA
    Origem : Trazida pela imprensa.
    Ano: Os espanhóis possuíam o objetivo de transmitir sua fé para os povos americanos colonizados e em 1539, enviou um impressor para a cidade do México.
    Destaques: José Guadalupe Posadas no México, lugar onde anos depois surgia o Taller de Gráfica Popular.
    BRASIL
    Origem: Recife e depois no Rio de Janeiro, pelas mãos de um lisboeta que chegou a imprimir três ou quatro folhetos. Como curiosidade, depois disto, ele teve seqüestrados todos os seus materiais e impressões. A gravura foi introduzida no Brasil com a instalação da Imprensa Régia, do Arquivo Militar e do Collegio das Fábricas no Rio de Janeiro.
    A Imprensa Régia e o Arquivo Militar fizeram uso da gravura em metal e o collegio das fábricas utilizou-se de gravuras gravadas em madeira. A princípio essas matrizes eram importadas.
    Ano: Somente a partir de 1808 com a vinda da família real, pois até então era proibida a instalação de oficinas impressas. Entre os gravadores que acompanharam a família real não havia xilógrafos – o que não é de estranhar, pois a xilogravura já não era mais utilizada na Europa nessa época. Porém, o que se sabe é que alguns destes gravadores conheciam a técnica da xilogravura tendo inclusive realizado pequenos trabalhos, como gravação em madeira das armas reais. A gravura em metal e, principalmente, a litografia, que cedo chegou ao Brasil, tomam o lugar da gravura em madeira, que volta a aparecer, revigorada, através do uso da madeira de topo.
    Destaques: Houve uma tentativa oficial de ensino da xilogravura, abrindo-se a cadeira na Academia de Belas-Artes que, por algum motivo nunca teve existência efetiva. Destaque para a chamada “gravura da arte” com Lasar Segall, Osvaldo Goeldi e Livio Abramo. Esses artistas influenciaram os xilogravadores que lhes seguiram os passos como: Fayga Ostrower, Renina Katz, Poty Lazzarotto, Maria Bonomi, Marcello Grassmann, Gilvan Samico e Newton Cavalcanti.
    A xilogravura popular se desenvolveu na literatura de cordel. Quase todos os xilografos populares brasileiros, principalmente no Nordeste do país, provêm do cordel como: José Costa Leite, J. Borges, Amaro Francisco,entre outros.
    Como conclusão, podemos dizer que a xilogravura demonstrou ser uma técnica para momentos específicos da história, caracterizados principalmente por crises ou grandes mudanças, sendo uma manifestação popular.



    Sapolão na lagoa postado por João Victor Araujo Sautchuk nº13

    HISTÓRIA CURIOSA

    Como falei em postagem anterior, certa vez, o poeta Manoel Bandeira foi juiz numa competição de poetas populares e ao ouvir um repentista e cordelista pernanbucano, Otácilio Batista Patriota, ficou tão emocionado que fez um poema elogiando os poetas populares. Otácílio Batista era o mais novo de tres irmãos, todos poetas populares e fez parcerias em composições com Zé Ramalho, Amelinha e outros.
    Entre os folhetos de Cordel que Otacílio publicou estão os seguintes: A Morte do Ex-Governador Dix-Sept Rosado; Versos a Câmara Cascudo; Peleja de Zé Limeira com Zé Mandioca; Peleja do Imperador Pedro II com o Rei Pelé. Todos consagrados junto aos leitores nordestinos.
    Otacílio Batista publicou, ainda, vários livros. Entre os quais, destacam-se: Poemas que o Povo Pede; Rir Até Cair de Costas; Poema e Canções; e Antologia Ilustrada dos Cantadores, este último com F. Linhares. Versos de Otacílio foram musicados pelo compositor Zé Ramalho, dando origem à canção “Mulher Nova Bonita e Carinhosa”, gravada inicialmente pela cantora Amelinha e depois pelo próprio Zé Ramalho. A canção foi tema de um filme brasileiro sobre Lampião, o Rei do Cangaço.

    Eis o poema de Manoel Bandeira:

    Anteontem, minha gente,
    Fui juiz numa função
    De violeiros do Nordeste
    Cantando em competição,
    Vi cantar Dimas Batista,
    Otacílio, seu irmão,
    Ouvi um tal de Ferreira,
    Ouvi um tal de João.
    Um a quem faltava um braço
    Tocava cuma só mão;
    Mas como ele mesmo disse,
    Cantando com perfeição,
    Para cantar afinado,
    Para cantar com paixão,
    A força não está no braço,
    Ela está no coração.
    Ou puxando uma sextilha,
    Ou uma oitava em quadrão,
    Quer a rima fosse em inha
    Quer a rima fosse em ão,
    Caíam rimas do céu,
    Saltavam rimas do chão!
    Tudo muito bem rimado
    No galope do Sertão.
    A Eneida estava boba,
    O Cavalcanti bobão,
    O Lúcio, o Renato Almeida,
    Enfim toda comissão.
    Saí dali convencido
    Que não sou poeta não;
    Que poeta é quem inventa
    Em boa improvisação
    Como faz Dimas Batista
    E Otacílio seu irmão;
    Como faz qualquer violeiro,
    Bom cantador do Sertão,
    A todos os quais humilde
    Mando minha saudação.
    Por Guilherme Rizzo

    MAIS XILOGRAVURAS DE ABRAÃO BATISTA









    Nas xilogravuras de Abraão Batista, dá para se perceber a riqueza de detalhes das imagens.
    Por Guilherme Rizzo





    XILOGRAVURAS DE ABRAÃO BATISTA

    Seguem abaixo uma fotografia de uma feira da Literatura de Cordel e algumas xilogravuras feitas por Abraão Baista.
    Achei as imagens na internet, mas não achei os nomes delas.















    Por Guilherme Rizzo


    BIOGRAFIA DE ABRAÃO BATISTA


    Abraão Batista nasceu em Juazeiro do Norte, Ceará, em 4 de abril de 1935. Filho de mãe pernambucana e pai potiguar. É professor universitário aposentado, com formação em farmácia.
    Começou sua atividade como poeta popular e xilogravador no ano de 1968, quando o Papa caçou 44 santos católicos. Aproveitando este acontecimento como tema produziu “A entrevista de um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados”, que foi um grande sucesso. Juazeiro é uma terra marcada pela religiosidade de seu povo, identificada na fé ao Padre Cícero, e pela densa produção cultural, na literatura, na música, nas danças folclóricas, e no artesanato, que exploram sempre os elementos da natureza, os protetores divinos e as figuras sociais lendárias, tais como o próprio Padre Cícero e Lampião.
    Apesar de nunca ter sobrevivido da literatura, ele se dedicou a uma produção intensa que já chegou a 190 títulos de cordel e é uma das figuras mais representativas da literatura de cordel, do artesanato popular tradicional e da cultura de raiz como um todo.
    Leva sua produção para várias regiões do Brasil e do mundo, herdeiro dos grandes cordelistas e do Mestre Noza, mestre maior do artesanato Juazeirense, é fundador do Centro de Cultura Mestre Noza e da Associação dos Artesãos do Padre Cícero, que congregam vários artesãos, contribuindo para a organização e valorização da atividade de artesanato na cidade. Sua obra mais famosa é: "O Homem que Deixou a Mulher para Viver com uma Jumenta na Paraíba".

    Atualmente ele mantém uma coluna no site www.juanorte.com.br, site de um jornal da região do Cariri.
    Por Guilherme Rizzo

    sábado, 28 de agosto de 2010

    Patativa do Assaré por Lucas n°19


    Ântonio Gonçalves da Silva, mais conhecido como Patativa do Assaré.De 5 de março de 1909 a 8 de julho de 2002.Foi poeta popular, improvisador e cantor brasileiro.
    Foi uma figura nordestina muito conhecida.Segundo filho de uma familia pobre que sobrevivia da agricultura e ficou cego de um olho por uma doença.Foi alfabetizado com 12 anos de idade e começou a se apresentar em festas e encontros importantes.Aos 20 anos recebeu o apelido de Patativa, por sua poesia ter a beleza dessa ave.Obteve uma grande popularidade nacional, e recebeu diversos títulos e premiações.Patativa dizia que nunca havoa procurado esta profissão.Patativa deixou sua cidade e o trabalho de agricultor e foi morar em Cariri, no Ceará.
    Sua primeira publicação foi:Inspiração nordestina,e uma das obras de Patativa do Asaré muito famosa é vaca estrela e boi fubá.

    Vaca Estrela e Boi Fubá:
    Seu doutor, me dê licença
    pra minha história contar
    Hoje eu tô na terra estranha,
    é bem triste o meu penar
    Eu já fui muito feliz
    vivendo no meu lugar
    Eu tinha cavalo bom
    e gostava de campear
    Todo dia eu aboiava
    na porteira do curral
    Eeeeiaaaa, êeee Vaca Estrela, ôoooo Boi Fubá
    Eu sou filho do Nordeste,
    não nego meu naturá
    Mas uma seca medonha
    me tangeu de lá prá cá
    Lá eu tinha o meu gadinho, não é bom nem imaginar
    Minha linda Vaca Estrela
    e o meu belo Boi Fubá
    Aquela seca medonha
    fez tudo se atrapalhar
    Eeeeiaaaa, êeee Vaca Estrela, ôoooo Boi Fubá
    Não nasceu capim no campo para o gado sustentar
    O sertão se estorricou,
    fez o açude secar
    Morreu minha Vaca Estrela,
    se acabou meu Boi Fubá
    Perdi tudo quanto eu tinha, nunca mais pude aboiar
    Eeeeiaaaa, êeee Vaca Estrela, ôoooo Boi Fubá

    domingo, 22 de agosto de 2010

    Ilustração do Cordel - Xilogravura



    Cena de O PROFETA - profetizando ao Sapolão seu casamento.
    Postado por Arthur Carvalho 7°B #3 - 22 sw Agosto

    Obra Renina Katz




    Publicado por Arthur Carvalho 7°B #3 - 22 de Agosto de 2010
    Fonte: ItaúCultural.org.br

    Renina KATZ



    Renina Katz Pedreira (Rio de Janeiro, 1925), mais conhecida como Renina Katz, é uma gravurista, desenhista, ilustradora e professora brasileira.

    Renina cursou a Escola Nacional de Belas-Artes na década de 1950 e licenciou-se em desenho pela Universidade do Brasil.

    Começou a praticar xilogravura com Axl Leskoschek, em 1946. Depois, encorajada por Poty, estudou gravar em metal no Liceu de Artes e Ofícios do Rio de Janeiro.

    Em 1951, foi para São Paulo e, até a década de 1960, deu aulas de gravura no MASP e na Fundação Armando Álvares Penteado.

    Seu primeiro álbum de gravuras, Favela, foi publicado em 1956. Desde então, foi docente da FAU-USP, até 1988.

    Postado em 22 de Agosto por Arthur Carvalho 7°B # 3
    Fonte : ItaúCultural.org.br

    XILOGRAVURA - Definição e Histórico


    A xilogravura, conhecida desde o século VI e de provável origem chinesa é a arte de gravar em madeira.

    Durante a Idade Média, através das iluminuras e confecções de baralhos se firmou como técnica de reprodução de cópias. No século XVIII, chega à Europa nova concepção revolucionária da xilografia: as gravuras japonesas a cores.

    Este processo se desenvolveu no Ocidente a partir do século XX.

    No Brasil, a gravura erudita começa em 1912, com a exposição do artista alemão Lasar Sagall, em São Paulo. Gilvan Samico interessou-se pelas xilogravuras dos artistas populares do Nordeste. Nelas, admirou a expressão da criatividade do nosso artista primitivo: as soluções plásticas sintéticas, o traço forte, incisivo, a rude e bela expressividade dos desenhos, o mundo fantástico dos seres míticos e mágicos das concepções ingênuas. Ao lado de sua literatura, essas xilogravuras do cordel refletiam ideais, anseios e sonhos do homem nordestino.

    Postado em 22 de Agosto por Arthur Carvalho 7°B # 3
    Fonte : http://fotolog.terra.com.br/editora_coqueiro:22 e
    http://www.cordelon.hpg.ig.com.br/xilo.htm

    A PROFECIA DE SAPOLÃO

    Em uma cidade
    Do pobre interior do Sertão
    Lá estava ele
    Ao lado de Sapolão

    Ouça com atenção
    Essa história que contarei
    Nessa cidade do Sertão
    Amaldiçoada pelo rei

    Logo começou
    E não mais parou
    Fez a profecia
    E logo se concretizou

    Caçado você será
    E o desconhecido te salvará
    E depois tudo acabará
    E você se casará

    Perto d Ribeirão
    Lá estava o Sapolão
    Quando viu Vampa
    Um grande vampirão

    De dentro das matas
    Surgiu um ninja
    De dentro das moitas
    Surgiu Osdbalda

    Uma horrorosa donzela
    Que ninguém ligava para ela
    Se atirou na frente do sapo
    Seu verdadeiro amado

    Vampa impiedoso
    Com um golpe muito poderoso
    Osdbalda atingiu
    E ela sentiu

    O ninja o fitou
    E logo se agitou
    Correndo para vingá-la
    Ele tropeçou e se esborrachou

    O ninja revidou
    E Vampa socou
    E o derrubou
    Que assustado se refugiou

    Depois de tudo
    Osdbalda despertou
    Se casando como sapo
    E o beijou

    postado dia 22 de Agosto por Arthur Carvalho 7B # 3

    segunda-feira, 16 de agosto de 2010

    Poesia de Antônio Vieira sobre os Poetas Populares

    Maria Betânia, cantora baiana, musicou e cantou esta poesia de Antônio Vieira, onde ele elogia os poetas populares, lembrando que deveriam ser tão famosos quanto os poetas eruditos.
    Ele é claro, se refere aos poetas populares de seu Nordeste, especialmente os cordelistas e repentistas.
    Manoel Bandeira, famoso poeta modernista, também escreveu uma poesia sobre os poetas populares, que colocarei em outra postagem.

    "A nossa poesia é uma só
    Eu não vejo razão para separar
    Todo o conhecimento que está cá
    Foi trazido dentro de um só mocó
    E ao chegar aqui abriram o nó
    E foi como se saísse do ovo
    A poesia recebeu sangue novo
    Elementos deveras salutares
    Os nomes dos poetas populares
    Deveriam estar na boca do povo

    Os livros que vieram para cá
    O Lunário e a Missão Abreviada
    A donzela Teodora e a fábula
    Obrigaram o sertão a estudar
    De repente começaram a rimar
    A criar um sistema todo novo
    O diabo deixou de ser um estorvo
    E o boi ocupou outros lugares
    Os nomes dos poetas populares
    Deveriam estar na boca do povo

    No contexto de uma sala de aula
    Não estarem esses nomes me dá pena
    A escola deveria ensinar
    Pro aluno não me achar um bobo
    Sem saber que os nomes que eu louvo
    São vates de muitas qualidades
    O aluno deveria bater palma
    Saber de cada um o nome todo
    Se sentir satisfeito e orgulhoso
    E falar deles aos de menor idade
    Os nomes dos poetas populares"
    Por: Guilherme Rizzo

    Literatura de Cordel - Definição e Origem

    Literatura de cordel é uma forma de expressão popular característica do Nordeste brasileiro. São obras impressas em papel rústico e produzidas pelo povo.
    Nessa manifestação o povo canta os costumes, as crenças ou personagens (reais e imaginárias).
    Os temas dos livros são geralmente temas populares, como por exemplo: a história do Padre Cícero, a história de Lampião, histórias de Pedro Malasartes, e outros.
    Um dos temas prediletos, por incrível que pareça, é a história de Carlos Magno, imperador farncês e um herói da Idade Média, famoso por sua coragem e dos Doze Pares de França.
    No Nordeste, os exemplares têm a tiragem mínima de 500 mil cópias e são vendidos nas feiras populares. Recebe o nome de cordel, por serem expostas à venda pendurados em fios de barbante.
    A origem da Literatura de cordel é a literatura portuguesa, especialmente dos séculos XVII e XVIII, e de Portugal também veio o hábito de pendurar os folhetos em barbante.
    São escritos em forma rimada e alguns poemas são ilustrados com xilogravuras, o mesmo estilo de gravura usado nas capas. As estrofes mais comuns são as de dez, oito ou seis versos. Os autores, ou cordelistas, recitam esses versos de forma melodiosa e cadenciada, acompanhados de viola, como também fazem leituras ou declamações muito empolgadas e animadas para conquistar os possíveis compradores.

    XILOGRAVURA DO CASAMENTO DE ODBALDA


    Em nossa história de cordel, existe uma personagem feminina chamada Odbalda. Em certa ponto da narrativa ela se casa e fiz esta xilogravura do casamento dela, na hora em que eles saem da Igreja, numa noite de luar e bem estrelada.
    Por: Guilherme Rizzo

    segunda-feira, 17 de maio de 2010




    Vincente do Rego Monteiro

    Vicente do Rego Monteiro nasceu em Recife, em 1899. É um artista múltiplo: pintor, desenhista, muralista, escultor e poeta. Freqüentou a Academia Julian em Paris, de 1911 a 1914, voltando ao Brasil para morar no Rio de Janeiro. Em 1920 expôs algumas obras em São Paulo, conhecendo o grupo de modernistas da cidade e abrindo caminho para a exposição de 8 obras suas na Semana de Arte Moderna de 1922, enfatizando temas nacionais. Inspirado na cerâmica marajoara e na cultura indígena, ilustrou o livro de P. L. Duchartre – Légendes, Croyances et Talismãs dês Indiens de l’Amazonie.
    Em 1930, depois de uma longa estada em Paris, veio ao Brasil trazendo a exposição da Escola de Paris a Recife, Rio de Janeiro e São Paulo. Dois anos depois, Vicente do Rego Monteiro fixaria residência no Recife, alternando períodos no Brasil e na França até 1950.
    A pintura de Vicente do Rego Monteiro é marcada pela sinuosidade e sensualidade. Contido nas cores e contrastes, as obras do artista nos reportam a um clima místico e metafísico. A temática religiosa é freqüente em sua pintura, chegando a pintar cenas do Novo Testamento, com figuras que, pela densidade e volume, se aproximam da escultura.
    CURIOSIDADES: Além de Vicente ter sido um pintor requintado, escrevia poesia,tinha o gosto pela dança,venceu muitos concursos de dança de salão em Paris, foi professor no Instituto Central de Artes da UnB, adorava carros e em 1931 disputou o Grand Prix do Automóvel Clube da França, tinha gosto pela engenharia mecânica e construiu um planador e em Pernambuco fabricou aguardente.

    domingo, 16 de maio de 2010

    Manifesto sobre o tema água
    Àgua o que mantém nossa vida

    Será mesmo que podemos destruir nossa própria fonte de vida ?!
    Rios poluídos,mares cheios de óleo ! fazemos da água um desperdício diário.
    Usamos a água sem moderação ! À gastamos sem pensar!Que vergonha para a humanidade .Humanidade crie juízo !Povo da terra chega de preguiça! Diga não a mangueira e use a vassoura ! Feche a torneira e manere no banho!
    Atitudes desnecessárias e imcopetentes ! Derramentos de óleo e petróleo pelos oceanos!Lixo tóxico e esgotos contaTamanho da fonteminam os oceanos todos os dias que nós humanos nem tentamos cuidar!
    HUMANIDADE UMA MENSAGEM PARA VOCÊS


    SE TOQUEM!!!

    quarta-feira, 12 de maio de 2010

    Mais Obras de Antônio Gomide


    Antônio Gomide foi um artista que produziu várias obras, em todas as fase de sua carreira como pintor, cenógrafo e escultor.

    Infelizmente, só localizei imagens de suas pinturas e desenhos e, a seguir, coloco mais algumas:


    Cena de Macumba - Óleo sobre tela - 1960


    Cena de Macumba - Óleo sobre tela - 1955


    As Bailarinas - Óleo sobre tela - 1946



    As Banhistas - Óleo sobre tela

    Retrato de Regina Graz - Óleo sobre tela

    Nu Feminino - Sanguinea sobre papel




    Paisagem de São Sebastião - Óleo Sobre Tela - Década de 60


    Paisagem nº VII - Carvão sobre papel - 1921



    Índia - Óleo sobre tela - 1935
    Por Guilherme Rizzo - 7º B nº 12